Costumeira Trasladada
terça-feira, 19 de maio de 2015
Água-Salgada
Sede.
Minha garganta
Queima
Minha língua
Se inquieta.
Vejo água
E ela é traiçoeira.
Bebo.
Fantasiada de alívio,
Água-salgada.
Te tomo
E não me sacio,
Te choro
E seu escorrer
Me arde.
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