Vamos lá!
DEFICIÊNCIA
O modo como as pessoas com deficiência foram vistas e tratadas variou imensamente ao longo do tempo: houve momentos em que ter uma deficiência era considerado um sinal santo e seu tratamento era sublime; em outros, o sinal era demoníaco e muitas morreram na fogueira. Houve também ações de exclusão e internação em instituições de “saúde” mental e capítulos históricos medonhos, como o holocausto, onde elas morreram massivamente.
E hoje?
Existem diferenças sobre como as pessoas com deficiência são tratadas em diferentes lugares e culturas, mas podemos dizer que comparado à desastrosa história que a humanidade construiu com essas pessoas, avançamos bem no processo de inclusão. Isso não significa que estamos confortavelmente localizados em um processo maravilhosamente perfeito - temos muito o que melhorar!
A primeira coisa essencial que precisamos entender com relação à deficiência é que ela é um
fenômeno social.
Você poderia me perguntar: “Mas a pessoa nasceu sem as pernas, como isso pode ser social? É uma questão biológica!”.
Bem,
sim, há dimensões biológicas e orgânicas na deficiência, mas elas não existem
deslocadas de um momento histórico nem de uma cultura. Uma reportagem recentemente exibida pelo Fantástico mostrava uma mulher usuária de cadeira de rodas. Ela dizia: "Em Londres, não me sinto deficiente, as calçadas são boas e os locais são acessíveis". É aí que está a dimensão social da deficiência.
O mundo que conhecemos
hoje é organizado para pessoas sem deficiência: as escadas, os cinemas, os
motéis, as escolas, os clubes, tudo é pensado para o ser humano considerado
“normal” (importante colocar o normal entre muitas aspas).
A
ideia central é que a deficiência reflete, na verdade, uma desvantagem social.
Se o mundo fosse reorganizado de forma mais democrática, ser uma pessoa com
deficiência seria completamente diferente.
Nos
aproximamos, desta forma, de um conceito de deficiência utilizado na Convenção
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência em 2008: “Pessoas com deficiência
são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual
ou sensorial os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as
demais pessoas”.
Vamos pensar nisso a partir da seguinte situação:
Os bichinhos estão brincando de fazer chapéu de bexiga. Quando o Porco Espinho solicita entrar na brincadeira, eles precisam refletir: o colega tem algumas características que dificultam sua participação (o espinho certamente furaria sua bexiga!).
O que deve ser feito para que a inclusão funcione, então?
( ) Deixa pra lá, não dá pro Porco Espinho ter chapéu de bexiga.
( ) Todo mundo pára a brincadeira.
( ) Tira os espinhos do Porco para que ele possa brincar.
(x) Reinventa a brincadeira de forma mais inclusiva.
Esta fofura de exemplo tem muito a nos ensinar!
Para promover a inclusão, não é necessário modificar o indivíduo, torná-lo o mais próximo possível do padrão exigido pela sociedade: é preciso mudar a sociedade! Nosso papel é modificar os meios sociais de modo que permitamos o acesso das pessoas à educação, ao lazer, ao trabalho. As modificações que precisamos fazer podem ser arquitetônicas, curriculares, de direitos, atitudinais...
Sintetizando, vivemos em uma cultura capitalista competitiva, cuja lógica de mercado se extrapola para outras esferas da nossa vida. Nessa cultura, há ideais a serem alcançados – de beleza, de cultura, de consumo – e eles não têm limites. É uma característica importante deste modelo econômico que tenhamos sempre uma incompletude, algo novo a comprar e atingir, para mantê-lo funcionando. Essa incompletude nos gera infelicidade e sofrimento, de modo que nunca seremos capazes, mesmo se quiséssemos, de atingir os ideais. Para as pessoas com deficiência, esses ideais ficam ainda mais distantes, tornando difícil conviver com essas diferenças.
Temos, então, uma primeira tarefa: 1) Recriar a cultura para que ela seja inclusiva, dando acesso às pessoas em desvantagem para que tenham saúde, educação, cultura, lazer, trabalho.
Mas
o que isso tem a ver com sexualidade?
Bem,
devido à visão limitante que temos sobre a pessoa com deficiência, restringimos
seu acesso a diversas coisas, dentre elas a vivência da sexualidade. Comumente
reservamos à ela a posição de infantilização (mesmo quando já são adolescentes
ou adultos), de superproteção e incapacidade. Geramos assim um conjunto de
atitudes negligentes, como a falta de diálogo sobre a sexualidade, ou
não-autorização para que experimentem coisas novas.
SEXUALIDADE
Quando
falamos em sexualidade, é comum que a primeira coisa que nos vêm à cabeça seja
o sexo, o ato sexual. Entretanto, sexualidade é muito mais ampla que isso:
envolve afetividade, carinho, prazer, amor, valores e regras sociais,
identidade, autoestima, imagem corporal, consciência, desenvolvimento
emocional, comportamento social, erotismo, desejo, corpo, reprodução, prevenção, cuidados, etc. etc. etc.
Dizemos que a
sexualidade é uma dimensão biopsicossocial: envolve aspectos biológicos,
culturais e históricos.
Chamamos
de educação sexual o processo educativo pelo qual aprendemos sobre sexualidade: ela é contínua (começa quando ainda somos bem pequenos) e se dá
tanto de maneira formal (na escola, com um currículo organizado)
quanto de maneira informal (por meio de conversas, regras sociais, mídia, discursos religiosos...).
Quando
uma criança pergunta aos pais “De onde nascem os bebês?” e eles ficam
envergonhados, corados, fogem da pergunta, estão sendo ensinados sobre algo – que a
sexualidade é um tabu! Ou quando um adolescente vai tirar dúvidas sobre
sexualidade com os professores e recebe um sermão sobre doenças, gravidez e
perigos, estão sendo ensinados também – que a sexualidade é danosa, suja.
As
pesquisas mostram que a educação sexual dos jovens e adolescentes brasileiros é
deficitária, envolvida por crenças e conhecimentos desencontrados que os
confundem. Hoje, eles representam a parcela da população mais frequentemente infectada com o vírus HIV – claramente estamos falhando em algum lugar.
Quanto às pessoas
com deficiência, este processo é ainda mais deficitário: existem crenças
populares, mitos sobre sua sexualidade, como a hiperssexualidade (“ah, eles têm
desejos incontroláveis!”); assexualidade (“eles não têm sexualidade”);
impossibilidade de terem relacionamentos ou serem desejáveis; incapacidade de
reprodução ou cuidados de família.
Acontece
que a sexualidade é uma dimensão humana: os processos de construção são
diferentes de pessoa para pessoa, mas ela acompanha todos nós durante a vida inteira. Aqui temos, então, nossa segunda tarefa: 2) Desconstruir essas ideias errôneas acerca da sexualidade das
pessoas com deficiência para que elas possam viver de forma mais libertária.
GÊNERO
O conceito de gênero é polêmico e tem sofrido constantes transformações. O essencial sobre ele é saber que: o que é considerado feminino ou masculino em cada cultura é construído histórico e socialmente.
Utiliza-se frequentemente as diferenças anatômicas entre as pessoas para justificar esta separação entre homens e mulheres, e atribui-se seus gostos, papéis sociais, desejos e sentimentos a partir dessas características orgânicas. É por isso que precisamos ficar atentos: a naturalização do gênero traz sofrimentos a muitas pessoas que não correspondem aos padrões “normais” e “ideais”.
Neste
sentido, temos mais uma tarefa: 3) desconstruir a fixação de gênero e assumir que
a sexualidade é múltipla, pode ser vivida de inúmeras maneiras, ser realizadora
em seus diferentes aspectos.
PRIVILÉGIO
No dicionário, privilégio está descrito como um direito, uma vantagem, uma licença. Para refletir sobre essa ideia vamos analisar a seguinte imagem:
"Para uma seleção justa, todo mundo deve passar pelo mesmo exame: escalar aquela árvore!" |
Em outras palavras, significa que em determinados contextos algumas características representam privilégios. Vamos trazer isto para nossa realidade:
Vivemos em uma sociedade: capitalista (valoriza o poder de consumo); colonizada historicamente por europeus e marginalizadora de negros e índios; heteronormativa (parte do princípio que gostar do sexo oposto é a única maneira correta de viver); cisnormativa (acha um absurdo que a pessoa se identifique com o outro gênero); gordofóbica (santifica a magreza); patriarcal (faz de tudo para manter a mulher em uma posição desprivilegiada); religiosa (mantém fortes seus princípios religiosos católicos e evangélicos, demonstrando intolerância contra outras matrizes ou contra ateus); as escolas são organizadas em séries coletivas (desconsiderando necessidades individuais dos alunos), e assim por diante.
Só por esta breve descrição, já é possível perceber que: um homem, branco, heterossexual de classe alta será melhor aceito e terá vantagens em uma porção de situações se comparado a um homem, negro, pobre, homossexual.
Este homem, negro, pobre, homossexual e evangélico, terá vantagens se comparado a uma mulher, trans, pobre, umbandista.
Assim por diante podemos perceber que todos temos privilégios em alguns aspectos e situações quando comparados a outras pessoas.
Nessa lógica, a pessoa com deficiência está sempre em desvantagem com relação à pessoa sem deficiência (porque como já comentei, o mundo é organizado para pessoas sem deficiência).
Sabendo que todos temos privilégios, o que fazer? Nossa quarta tarefa: 4) Reconhecer os privilégios que possuímos, lutando para que a desigualdade seja diminuída.
(Sobre reconhecimento de privilégios, quem puder assista esse vídeo aqui do Canal das Bee que é muito lindinho!)
JUNTANDO TUDO: SEXUALIDADE, GÊNERO, DEFICIÊNCIAS E PRIVILÉGIO.
Muito bem, agora que já entendemos o que é cada uma dessas coisas, vamos para o que interessa: o que elas significam juntas!
Começando por uma inocente busca no Google, quando digitamos "sexualidade e deficiência" nas imagens, aparece o seguinte:
Os casais são: 1) heterossexuais (relacionam-se com pessoas do sexo oposto); 2) cisgêneros (suas identidades de gênero são semelhantes às esperadas a partir do seu corpo biológico, ou seja, eles não são trans); 3) aparentemente de classe sócio-econômica média ou alta; 4) são brancos.
Eles representam todas as pessoas com deficiência?
Definitivamente, não.
Como tudo o que se vê na mídia, eles são minimamente próximos a padrões sociais de "normalidade". Assim como as imagens um pouco mais eróticas que seguem abaixo:
O que quero dizer é: dentre as pessoas com deficiências também há privilégios.
Por exemplo: o homem
com deficiência heterossexual tem vantagens com relação ao homossexual; o cisgênero tem vantagem
em comparação ao trans; a pessoa com
um corpo próximo aos padrões tem vantagem com relação a uma pessoa gorda, e assim por diante.
Materiais alterativos, como este ótimo ensaio e filmes como o Hoje eu quero voltar sozinho (que conta a história de um adolescente com deficiência visual que é gay) têm aparecido, felizmente, para que a representação seja mais democrática.
Ótimo. Continuemos:
Considerando, ainda, que os homens em nossa
sociedade possuem privilégios com relação às mulheres em grande parte das
situações (trabalho, direitos, participação política, cobranças estéticas,
expectativas pessoais) pode-se dizer que a mulher com deficiência está em
desvantagem com relação ao homem com deficiência.
• O casal norte-americano Mary e Jerry Newport, diagnosticados com Síndrome de Asperger (ou TEA), dizem houve
dificuldades para ambos com relação ao desenvolvimento sexual, mas que no caso da mulher a vulnerabilidade ficou mais
evidente. Ela sentiu uma pressão muito forte durante a adolescência com relação à aceitação social, o que a levou a manter relacionamentos sexuais abusivos. Além disso, sendo tida como “madura”, por ser menina, foram
oferecidas a ela drogas e companhias danosas de forma muito mais frequente, se comparado ao
marido (Newport e Newport, 2002).
• Alguns autores comparam a baixa autoestima com o
aumento da vulnerabilidade. Considerando
que a autoestima é construída pelo olhar do outro e que as mulheres são vítimas
maiores de cobranças estéticas que os homens, se tornam também mais vulneráveis
neste sentido (Camargos e Teixeira, 2013).
• As preocupações dos pais de meninas com deficiência se relacionam a padrões esperados socialmente para mulheres: casar-se, ter filhos, conseguir cuidar de uma família, conseguir manter um marido, serem simpáticas e fazerem serviços domésticos (Camargos e Teixeira, 2013).
(onde fica a felicidade da menina aqui, não se sabe)
• Dupla desvantagem e
vulnerabilidade: “As relações de gênero são fortemente marcadas nas mulheres
com deficiência, pois, devido ao histórico processo de infantilização e
dependência familiar em que estão submersas, as características de fragilidade
feminina são intensificadas. Assim, elas são superprotegidas pela família em
razão de violência e abuso sexual; e, frequentemente, são vistas como incapazes
de exercer os papéis que são atribuídos às mulheres sem deficiência, tais como
constituir família, cuidar dos filhos e das atividades domésticas” (Dantas, Silva e Carvalho, 2014).
• Comparando experiências de meninos e meninas com deficiências a dificuldade de fazer e
manter amizades é mais intensa no
caso das meninas – porque não conhecem sobre assuntos frequentes, como moda. Além disso, as meninas são
vistas como mais vulneráveis aos abusos – porque mulheres são mais vulneráveis por inúmeras razões – e isso preocupa muito as famílias,
restringindo muitas vezes seu acesso a experiências sexuais (Cridland et
al., 2014).
"Eu me sinto mais mal por ser gorda do que por ser deficiente"
"Ah, eu acho assim, eu queria ser mais magrinha, sabe? Ter um corpo mais bonitinho, né?"
"A minha vontade era de ter um corpinho esbelto, tudo, então sempre queria emagrecer"
"Dessa parte assim pra baixo ... já evito me olhar um pouco, sabe? ... Porque o corpo ficou deformado, ficou demarcado (pela lesão); e ... é um pouco assim, é o próprio corpo da gente que é defeituoso, tem cicatrizes"
"é o próprio corpo da gente que é defeituoso, tem cicatrizes. Eu penso que aí vai ter a cobrança, né? E também assim, a vergonha também um pouco que a gente tem"
"Eu acho mais difícil para a mulher (ser deficiente) porque aí a mulher não pode fazer nada dali, né? ... E tudo que se faz ... é a dona da casa que faz"
"É tudo no limite, né? Porque eu não posso correr, não posso fazer uma porção de coisas, né? ... Varro a casa, às vezes varro aqui, mas não varro embaixo da cama, porque não aguento a dor"
"Eu tinha muita depressão, tentei suicídio três vezes,
porque eu via o meu filho na cama e eu sem poder fazer nada. ... Então, ali eu
achei que eu não valia mais nada, que eu era um pedaço de isopor que você põe
na água e vai embora"
"O marido botava tudo dentro de casa, mas depois ele virou a beber ..., ele chegava a virar a mesa com tudo em cima" alegando ter o direito, por sustentar a casa e os filhos.
"Daí
... começou a tomar, beber, sabe? Daí, começou a me incomodar, começou a me
bater, né? Chegou a me bater muitas vezes."
"...
é que ele ligava em casa pra mim, né? Quando eu não estava, daí a minha mãe
metia a língua nele, chamava ele de sem-vergonha, de vagabundo, de tudo quanto
era coisa, que ele queria comer só o que eu tinha de herança. Se ele não tinha
vergonha de namorar com uma deficiente".
Os relatos de quem vivencia a experiência de desvantagem social deveriam ser suficientes para que seus direitos sexuais fossem garantidos.
Mas existe sim uma ajudinha legal: tanto a Declaração dos Direitos Sexuais (1997, 2014) quanto as citações na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2007) asseguram o direito de decisão sobre o próprio corpo; de acesso à informação e educação sexual adequada; de reprodução e saúde sexual; de vivenciar o prazer.
Temos, portanto, tanto enquanto profissionais da Psicologia, quanto como cidadãos, cinco tarefas essenciais relacionadas a este tema:
1) Recriar a cultura para que ela seja inclusiva, dando acesso às
pessoas em desvantagem para que possam ter saúde, educação, cultura, lazer, trabalho.
2) Desconstruir ideias errôneas acerca da sexualidade das
pessoas com deficiência para que elas possam viver de forma mais libertária.
3) Desconstruir a fixação de gênero, assumindo que a sexualidade é múltipla, pode ser
vivida de inúmeras maneiras e ser realizadora em seus diferentes aspectos.
4) Reconhecer os privilégios que possuímos, lutando para que a
desigualdade seja diminuída.
5) Utilizar todas estas tarefas acima
para o reconhecimento da vulnerabilidade da pessoa com deficiência,
especialmente da mulher, e lutar por ela por meio de nossos privilégios sociais.
Não estou dizendo que: será fácil.
Não estou dizendo que: será do dia para noite.
Não estou dizendo que: a mudança será total.
Mas estou dizendo sim que é nossa obrigação pensar sobre este assunto e refletir sobre quais ações podemos fazer para modificar estas realidades.
Vamos?
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